A equipe de São Paulo foi a primeira colocada na pontuação geral, a segunda no naipe feminino e a terceira no masculino; confira como foi a competição em Cuiabá 5x95t

(Gustavo Alves/CBAt)
O SESI-SP é o campeão brasileiro sub-18 de atletismo de 2025. Depois de três dias de disputas do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18 de Atletismo, realizado de sexta-feira a domingo (6 a 8/6), na pista do Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso, o clube somou 128 pontos para levar o troféu no geral – também foi segundo colocado no feminino (72 pontos) e terceiro no masculino (56 pontos).
Na classificação geral a FECAM/ASSERCAM, de Campo Mourão-PR, fez uma boa campanha e foi a vice-campeã brasileira sub-18 no geral (101 pontos) e a terceira colocada no feminino (51 pontos).
A AECD Macaé ficou em terceiro (89 pontos) na classificação geral e foi a campeã feminina (78 pontos). No masculino, a CASO, do Distrito Federal, foi a campeã, seguida por AD Centro Olímpico em segundo (63,5 pontos).
Beatriz Camargo Monteiro Silva (ASPMP-SP) e Alexander Cordeiro Santa Cruz (Instituto Ideal Brasil-RJ) foram eleitos os melhores atletas da competição.
Em seu último ano na categoria sub-18, Beatriz, que representa Pindamonhangaba-SP, conquistou o tricampeonato dos 100 m com barreiras com o recorde da competição: venceu a prova em 13.58 (0.2), resultado muito próximo de sua melhor marca pessoal, 13.54, obtida em maio no Campeonato Paulista Sub-18.
Alexander Cordeiro Santa Cruz (Instituto Ideal Brasil-RJ) comemorou a medalha de ouro, o recorde do campeonato e o posto de número 1 do mundo na categoria sub-18. O atleta venceu o salto triplo com 15,78 m (1.7).
Última etapa 2t706m

Josué Barros Natividade ganhou um belo presente no seu aniversário de 17 anos: o título inédito de campeão brasileiro sub-18 nos 800 metros. Foi mais uma prova que o CASO-DF, Centro de Atletismo de Sobradinho, além da casa da marcha atlética, formadora do medalhista olímpico Caio Bonfim, também forma campeões em outras provas, como o meio-fundo.
“Não foi PB, mas fiz uma corrida excelente, estratégica, bem pensada. Eu sabia o que eu era capaz de fazer. Se eu puxasse o ritmo, com certeza iria quebrar. Aprendi com os 1.500 m, e avancei na hora certa”, avaliou o jovem meio-fundista, que venceu com o tempo de 1.54.19 – ele também conquistou a prata nos 1.500 m, na sexta-feira. José Augusto da Silva Simão (IPEC Londrina-PR) foi vice-campeão, com 1.55.50, e Arthur Nascimento da Cruz (CAES-ES) ganhou o bronze (1.56.16).

Na prova feminina, Thais da Silva Azarias (Instituto MetaHum/Cornélio Procópio-PR), de 16 anos, foi a campeã, com o tempo de 2.16.30. “Eu estou muito feliz. Não tenho nem palavras para dizer o quanto estou feliz. Foi uma prova difícil, porque aqui é muito quente. Mas gostei muito”. Raquel Kunreuther (Pinheiros-SP) ficou com a segunda colocação (2.16.74) e Nicole Herdy Faria (IPEC Londrina-PR) garantiu o bronze (2.17.10).
Alexander ganha ouro no Brasileiro Sub-18 e assume o topo do ranking mundial no salto triplo 50462w

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Alexander Cordeiro Santa Cruz (Instituto Ideal Brasil-RJ) comemorou a medalha de ouro, o recorde do campeonato e o posto de número 1 do mundo na categoria sub-18. O atleta venceu o salto triplo com 15,78 m (1.7) no Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, neste domingo (8/6), no Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá. O pódio foi formado também por Guilherme da Silva Izidoro (Instituto Foz – ICLI-PR), com 15,18 m (2.3) e Davi Souza de Lima (APADA-MT), com 15,02 m (2.5).
A melhor marca do mundo este ano na prova pertencia ao jamaicano Amani Phillips (15,66 m, 0.9, de 29/3). E foi superada pelo brasileiro, que comemorou o seu primeiro título sub-18. O recorde do campeonato, de Thiago Jacinto Carahyba Dias, de 15,62 m, era de 2001.
“Nos primeiros saltos eu obtive uma marca regular – fiz 15,05 m duas vezes. Queimei o quarto salto, no quinto não fiz uma marca tão boa, mas eu ainda estava em primeiro na prova. Eu pensei: eu posso mais, vou fazer mais, e com o meu treinador ali me dando a força, saiu essa marca que eu sabia que eu estava preparado para fazer”, disse Alexander, abraçado pelos companheiros de equipe e pelo treinador Ormandino Rodrigues Barcelos, um dos mais longevos treinadores do Brasil – vai completar 80 anos em agosto e trabalha com atletismo há 60 anos.
“Vou ficar em casa jogando carta? Vou nada. Prefiro dar minha contribuição”, disse Ormandino, que trabalha juntamente com a mulher Rosana e treina Alexander desde os 14 anos – ele só trabalha com atletas de base.
Alexander disse que está sentindo uma felicidade imensa. “Com certeza era uma marca que eu queria. Todo mundo quer ser o primeiro, mas é preciso acreditar. E quando você chega lá, você vê que o trabalho feito foi o correto e você fez com dedicação, determinação”, completou Alexander, que treina no Sulacap e na pista da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.
Seu foco agora a a ser o recorde brasileiro do salto triplo, de Márcio Rogério da Cruz, que tem 35 anos: 15,83 m (24/11/1990, em Lima, Peru). “Não estou muito longe, 5 centímetros apenas. Mas é muito treino, de qualquer forma. Não é tão simples quanto parece. Mas a gente segue na luta”, disse. E nos seus sonhos vai ainda mais longe – quer chegar à emblemática marca dos 18 metros, que poucos saltadores no mundo conseguiram.
O Brasil tem uma escola incrível de triplistas. Na história soma seis medalhas olímpicas, com Adhemar Ferreira da Silva (ouro em Helsinque-1952 e Melbourne-1956), Nelson Prudêncio (prata, Cidade do México-1968, e bronze, Munique-1972) e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo (bronze em Montreal-1976 e Moscou-1980). O recordista sul-americano é Jadel Gregório, com 17,90 m (0.4), de 20 de maio de 2007, no GP Brasil Caixa de Belém (PA) – a marca anterior, 17,89 m, era de João Carlos de Oliveira.
Mas Alexander, que é “grande”, está de olho nos saltos do norte-americano Christian Taylor, campeão olímpico e mundial (seu recorde pessoal é 18,21 m). “Tenho um peso maior por causa do meu tamanho, não posso saltar muito alto, o meu salto tem de ser rasante. Então eu acompanho ele e espero um dia chegar na marca que ele chegou também. Se a gente prestar bem atenção e treinar bastante, obviamente, a gente consegue chegar lá, se Deus quiser.”
Atletas de projeto social de atleta olímpica dominam os 400 metros com barreiras no Brasileiro Sub-18 726r4g

(Gustavo Alves/CBAt)
Johnata Vinicius da Silva Moura e Maiza Silva da Conceição comemoram juntos a vitória nos 400 metros com barreiras no Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, neste domingo (8/6), no Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá. Mais do que atletas da mesma prova, também são fruto de um mesmo trabalho: o Instituto Bruna Farias (IBF-AL), projeto social capitaneado pela atleta olímpica na pista da Universidade Federal de Alagoas em parceria com a Prefeitura de Coruripe.
São 50 crianças treinadas por Bruna, velocista das provas de 100 m e 200 m que disputou os Jogos Olímpicos do Rio-2016 e Tóquio-2020, e seu marido, Anderson Machado, que também correu os 400 m e os 400 m com barreiras.
“Meus treinadores já correram em todo o mundo, são atletas que são inspiração para nós. Treinar com alguém que já fez minha prova, que entende mesmo, traz uma confiança muito grande. Mas o trabalho é duro”, contou Jhonata, de 16 anos. Ele conquistou o primeiro título sub-18 na prova com a marca de 52.23. Lucas de Almeida Rosa (Corville-SC) ganhou a prata, com 52.95, e Wilton dos Santos Souza Junior (AD Centro Olímpico-SP) ficou com o bronze (53.74).
“Eu queria agradecer aos treinadores, a Bruna e o Anderson, que são os criadores do nosso Instituto. Eu estou muito feliz, muito, muito, muito feliz mesmo, de poder representar esse clube incrível”, comemorou Maiza, também de 16 anos, vencedora com o tempo de 1.01.22. Larissa Schon de Morais (AABB Atletismo Cascavel-PR) garantiu a medalha de prata, com 1.02.95, seguida de Larissa Clinário Borges de Oliveira (Intituto Ideal Brasil-RJ), com 1.05.20.
Bruna Farias iniciou seu projeto social em 2022, em Coruripe. No ano seguinte, firmou parceria com a Universidade Federal de Alagoas – os atletas treinam na pista sintética, na capital Maceió. “O Jhonata e a Maiza estão em fase de transição, treinando para o alto rendimento. Esse é o primeiro ano de especialização”, contou Anderson Machado, lembrando que até o ano ado eles competiam nos 300 m com barreiras.
Nos 200 m, repetição do pódio dos 100 m: o Rio de Janeiro dominou os ouros com Hakelly Maximiano, da Associação Esportiva Cidadania e Dignidade, de Macaé, e Pedro Nunes de Araújo, da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias.
Além da vitória, que veio com a marca de 23.68 (0.6), Hakelly alcançou o seu recorde pessoal na prova e também bateu o recorde da competição, que era 23.71, de Barbara Leôncio desde 2007. A medalha de prata ficou com Isadora Justiniana Pereira (Sesi-SP), com o tempo de 24.64, e o bronze foi de Thayná Custódio Ramos Costa, também da equipe de Macaé, com 24.84.
Estreante no Brasileiro Sub-18, Pedro Nunes de Araújo confirmou a ótima fase e venceu os 200 m também com seu recorde pessoal: 21.44 (0.7). Giancarlo Luiz da Conceição (Praia Grande-SP) garantiu a prata (21.76) e Emanuel Rodrigues de Sousa (Instituto Reciclando o Futuro-DF), ficou com o bronze (21.82).
Samuel Vinicius de Lima é o campeão dos 10 mil metros da marcha atlética no Brasileiro Sub-18 4rf3a

(Gustavo Alves/CBAt)
“Meu Deus, eu consegui!”: foi assim que Samuel Vinicius de Lima (CASO-DF) celebrou logo que ou a linha de chegada dos 10 mil metros da marcha atlética do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, neste domingo (8/6), no Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá.
O marchador de 16 anos, treinado por Gianetti Bonfim e João Sena, completou o percurso em 48.58.57 – em 2024, ele não tinha conseguido terminar a prova. Durante toda a disputa, teve a companhia próxima, até com revezamento na liderança, com Davi Gabriel Bastos da Silva (Estação Conhecimento Serra-ES), que ficou com a medalha de prata (49.46.71). Baltazar Soares de Oliveira Junior, também cria do Centro de Atletismo de Sobradinho, conquistou o bronze, com 49.52.26.
“Foi uma prova dura, né? Difícil, com adversários fortes e promissores também. Comecei em um ritmo muito, muito, favorável pra mim, com um adversário forte do meu lado. Mas depois eu fui aumentando”, disse Samuel, que intensificou a marcha no último quilômetro e disparou na liderança para ficar com o ouro.
Esse é o primeiro título brasileiro de Samuel, que conquistou o bronze nos 10 km Sub-20 na Copa Brasil de Marcha, disputada em março, na Universidade de São Paulo (SP).
“Fui terceiro na USP, com os mesmos adversários, e agora é minha primeira vez com ouro em um Brasileiro. É emocionante! O ano ado foi um ano de quarto lugar, e eu achei que esse ano seria péssimo. Mas eu treinei, treinei, treinei… e consegui um bom resultado.”
Assim como os outros atletas do CASO, Samuel tem o privilégio de dividir os treinos com o medalhista olímpico Caio Bonfim. “A gente olha, se inspira nele, e falamos: ‘vamos ser iguais ou melhores que o Caio’. Eu sou jovem e ele ajuda dando conselhos, elevando meu nível. E a Gianetti e o Sena fazem um trabalho excelente, formando campeão da base até o alto rendimento”.
Em 2026, Brasília será sede do Campeonato Mundial por Equipes de Marcha Atlética – o evento será realizado pela primeira vez na América do Sul. A oportunidade tem inspirado toda a comunidade da marcha no país. E com Samuel não é diferente. “Eu quero estar lá, como participante. Estou buscando essa vaga. É uma coisa histórica, e isso que dá muita vontade de estar lá.”
Beatriz Camargo e Paulo Krul, nas barreiras e no decatlo, são destaques no Brasileiro Sub-18 5i3y1v

Beatriz Camargo Monteiro Silva (ASPMP-SP), dos 100 metros com barreiras, e Paulo Henrique Krul (ACA-SC), do decatlo, foram os destaques da quarta etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, disputado neste sábado (7/6), na pista do Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá.
Em seu último ano na categoria sub-18, Beatriz, que representa Pindamonhangaba-SP, conquistou o tricampeonato dos 100 metros com barreiras com o recorde da competição: venceu a prova em 13.58 (0.2), resultado muito próximo de sua melhor marca pessoal, 13.54, obtida em maio no Campeonato Paulista Sub-18.
“Fiquei bem surpresa com a vitória, e muito feliz também. Cheguei aqui e eu fiquei doente, ontem eu estava com febre, mas hoje eu já estava melhor”, disse Beatriz. “Foi bem perto do meu PB. Fui tricampeã brasileira, é muito gratificante. É meu último ano de sub-18, e estou fechando com chave de ouro”.
Com o resultado, Beatriz se credencia para a seleção brasileira que disputará o Campeonato Ibero-Americano Sub-18, em Assunção (Paraguai), em julho. “Vou continuar trabalhando com o meu técnico (Luiz Gustavo Fonseca Consolino) pra melhorar cada vez mais. Vou estar bem para o Ibero, quero abaixar minha marca e trazer o ouro para o Brasil”.

Campeão do decatlo, Paulo Henrique Krul conquistou em Cuiabá seu recorde pessoal e a terceira melhor marca do mundo. O atleta de 17 anos, de Itajaí (SC), celebrou a conquista de seu primeiro título nacional – ele somou 7.240 pontos.
“Acabei de melhorar minha marca, e foi com sobra”, disse Paulo Henrique, que antes tinha como recorde pessoal os 7.062 pontos do Estadual Sub-18, disputado no fim de maio em Timbó – com a marca, chegou a ser líder do ranking mundial. “E não vai parar por aí. Tem o Ibero, mais competições sub-18, e vamos em busca do recorde brasileiro. No Ibero, quero o ouro. Vou com moral”, afirmou o decatleta.
Paulo Henrique sabe o dia exato em que começou sua história no atletismo: 1º de maio de 2023. Tem, portanto, pouco mais de dois anos de modalidade. “Quem me descobriu foi o professor da escola, Acácio Rocha. Ele me descobriu para o salto em altura”, conta o atleta, que agora é orientado por Luciano Moser. “Foi ele que me moldou para o decatlo e me fez o decatleta que sou hoje”.
Nos 2.000 metros com obstáculos, Henrique Rodrigues Alencar (CASO-DF) conquistou seu segundo título na competição – com a marca de 6.04.05, bateu o seu recorde pessoal na prova. O atleta de Sobradinho, orientado por João Sena, já havia vencido os 1.500 metros na abertura do Brasileiro Sub-18, na sexta-feira.
Letícia Dominelli Daniel (FECAM/ASSERCAM-PR), de apenas 15 anos, ficou bastante emocionada com a vitória no lançamento do disco. Após a sexta e última tentativa, na qual alcançou o resultado de 41,42 m para garantir o título, chorou ao abraçar seu técnico, Sidmar Andrigheto Gielow.
Guilherme Izidoro é ouro no salto em distância com melhor marca pessoal no Brasileiro Sub-18 5626b

O salto em distância masculino foi uma das provas mais disputadas da terceira etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, neste sábado (7/6), na pista do Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá. Após muita troca de posições na briga pelo pódio, o ouro foi conquistado por Guilherme da Silva Izidoro (Instituto Foz – ICLI-PR), com 7,30 m (1.2), melhor marca do ano na prova e pessoal.
Sascha dos Santos (AACN-RJ) foi o vice-campeão brasileiro (7.08 m, 2.4) e João Lucas de Souza Fernandes (FECAM/ASSERCAM) conquistou a medalha de bronze (7,05 m, 1.2).
“Estou meio inquieto, com uma dorzinha no posterior, mas mesmo assim eu consegui. Fui guerreiro. Mesmo o pessoal me ando durante a prova, eu estava com a cabeça no lugar e sempre acreditei. Estava muito confiante mesmo. Foquei no que eu queria fazer e consegui uma marca muito boa, que eu não esperava, um PB muito grande e isso é muito gratificante para mim. Estou muito feliz”, afirmou Guilherme, de 17 anos, que treina com Marcilene Marcis Muniz dos Santos.
Sobre o fato de ter uma disputa acirrada explicou que não sentiu pressão para ganhar porque sua principal prova é o salto triplo. “Como eu fiz uma boa marca e tudo classifica para o Pan e o Ibero… nossa fiquei muito feliz, nem esperava de verdade.” Guilherme disse que ficará na expectativa da divulgação dos Rankings e da convocação para os campeonatos Ibero-Americano Sub-18 de Assunção, no Paraguai, 5 e 6 de julho, e o Pan Sub-20, que será disputado em Villavicencio, Colômbia, de 11 a 13 de julho.
“O Ibero e o Pan-Americano am a ser objetivos e agora eu estou liderando o Ranking Brasileiro no salto em distância”, frisou Guilherme, que volta a pista da Universidade Federal do Mato Grosso neste domingo (8/6) para a disputa do salto triplo. “Estou muito confiante, como eu fiz uma boa marca agora vou com tudo, vou para cima, vou com a cabeça no lugar, focado no que eu quero fazer.”
No salto em distância feminino, o ouro ficou com Karine Estefane Martins (Corville-SC), com 5,76 m (1.3), a prata com Maria Lucia Leite Costa (ADRA-SC) que fez 5,64 m (0.7) e Grazielly Mathias dos Santos (G.R.E.S.E.S-RJ).
Samara Macena e Rychardy Valença levam ouro nos 400 m no Brasileiro Sub-18 646xr

Samara Santos Macena e Rychardy Davy Moura Valença foram os campeões dos 400 m na pista do Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá, e são os melhores atletas numa das provas com o maior número de inscritos do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, neste sábado (7/6). Nada menos do que 113 atletas (69 no masculino e 44 no feminino) disputaram os 400 m – foram nove séries eliminatórias no masculino e seis no feminino, o que demonstra que há investimento na base.
Samara Santos Macena (Clube de Atletismo Elisa Bessa-AM) fez 56.13 para ficar com a medalha de ouro. Clarissa Maria Ferreira do Vale Brito (IEB-CODÓ-MA) conquistou a medalha de prata (56.44) e Isadora Justiniana Pereira (SESI-SP) a de bronze (56.72).
“Eu estava esperando realmente correr 56, 55. Estou muito feliz porque na semifinal eu já corri 57, um PB (personal best). E consegui bater mais um PB na final. Está saindo tudo como o planejado. Fico muito feliz com o meu primeiro título brasileiro”, disse Samara, de 17 anos, que é manauara e treina na pista de atletismo da Vila Olímpica de Manaus, Amazonas, com Thiago de Melo, mesmo treinador de Flávia Maria dos Santos. Samara entrou no atletismo em uma seletiva da escola para o JEBs em 2021.
“Me encontrei no 400 m. Era para ser mesmo”, disse a atleta que está de olho no Ranking Ibero-Americano e numa vaga para o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, que será em Assunção, Paraguai.

Rychardy Davy Moura Valença (APA-Petrolina-PE) foi o campeão dos 400 m com 47.99. Os atletas da AD Centro Olímpico-SP completaram o pódio: Wilton dos Santos Souza Junior com a medalha de prata (48.13) e Pedro Henrique Santana Nicolau com a de bronze (48.62).
“Bom, eu gostei bastante da minha corrida. Desde o Brasileiro do ano ado, que eu fico treinando para acertar essa competição. Foi a corrida que eu queria, era a que eu esperava: bater o meu PB. Na semifinal, já tinha batido com 49.8 e hoje na final eu consegui diminuir o meu tempo. O objetivo era ganhar medalha ou ser campeão e graças ao meu trabalho, do meu professor, de todos os envolvidos deu certo”, disse Richard, que sonha com a seleção brasileira.
Seu título será exemplo na APA Petrolina e para o pessoal de Trindade, sertão pernambucano, onde treina com Michael Dias em pista de barro. “É como se eu tivesse uma energia a mais, um gás a mais para ir mais e mais e sempre melhorando”, afirma Rychardy, que iniciou no sub-16 fazendo 250 m e lançamento do martelo. Tem 1,80 m, mas não é forte o suficiente para ser ‘marteleiro’, como comentou.
Com Hakelly Maximiano e Pedro Nunes, Rio de Janeiro tem os atletas mais rápidos do Brasileiro Sub-18 433u2h

Hakelly Maximiano da Silva e Pedro Nunes de Araújo, velocistas do Rio de Janeiro, voaram na pista do Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso e são os atletas mais rápidos do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18. Hakelly, de Macaé, e Pedro, de Duque de Caxias, venceram os 100 metros, prova que encerrou a segunda etapa da competição em Cuiabá (MT).
Hakelly (Associação Esportiva Cidadania e Dignidade-RJ) despediu-se da categoria com o tricampeonato da prova e recorde pessoal: 11.70 (0.2). Grazielly Jorgea Mathias dos Santos (GRES Estácio de Sá-RJ) conquistou a prata, com 12.09, e Fernanda Angeiras Ferreira (Pinheiros-SP) garantiu o bronze (12.13).
“Foi meu último Brasileiro Sub-18, uma competição muito importante para mim em um ano muito importante também. Foi um recomeço, porque estou voltando de lesão e fiquei uma semana doente, de cama”, disse a velocista de 16 anos – faz 17 em outubro –, orientada em Macaé pelo técnico Hiller Franco Entringer.
“Eu queria muito esse resultado, mas não esperava conseguir, por ter ficado doente. Dei a volta por cima”. Hakelly mira agora no Ibero-Americano Sub-18, no Paraguai, e o Pan-Americano Sub-20, na Colômbia – ambos serão realizados em julho.
Pedro Nunes de Araújo (Prefeitura Municipal de Duque de Caxias-RJ), que completou 16 anos em maio, celebrou seu primeiro título brasileiro individual. Estreante no Brasileiro Sub-18, venceu com o tempo de 10.72 (0.3). Emanuel Rodrigues de Sousa (Instituto Reciclando o Futuro-DF) levou a prata com 10.80. Henrique Costa de Carvalho (EC Praia Grande-SP) foi bronze, com 10.88.
“Eu não tinha a expectativa (de vencer), mas com toda força, suor e garra, consegui fazer essa prova maravilhosa. Agora, vou batalhar no Ibero para fazer o meu melhor novamente”, disse Pedro, que corre de óculos e é orientado pelo técnico Waldir Valentin.
O velocista campeão brasileiro começou no atletismo em 2023 – antes, jogava handebol. “O professor me chamou para fazer um teste, ei em tudo e ganhei todas as competições possíveis do Rio de Janeiro”. Ele também corre os 200 metros que, segundo a avaliação de seu treinador, é a sua melhor prova.

No arremesso do peso, Eduardo schina Pereira também foi campeão com sua melhor marca: 17,59 metros. O catarinense de 16 anos representa o Clube de Atletismo Chapecó (CAC-SC) e tem como inspiração um conterrâneo: o campeão mundial Darlan Romani.
Do início do atletismo ao título nacional, Eduardo levou pouco menos de dois anos. Competiu pela primeira vez aos 14 anos por incentivo de uma professora para ir aos Jogos Escolares de Santa Catarina – professora Elisandra, da Escola Nelson Horostecki. “Fiz peso e dardo sem nunca ter treinado e fui da fase municipal até a estadual vencendo”.
Começou a treinar no ano ado (2024) com Samaroni Voos. “É muito gratificante conseguir uma marca que eu nunca tinha conseguido. Me espelho muito no Darlan, é uma inspiração de muitos atletas brasileiros.”
Gabriel Benicios Tenorio Leite (FECAM/ASSERCAM-PR) conquistou a medalha de prata, com 17,18 m. Pyetro Henrico Roberto Souza (ADC São Bernardo-SP) garantiu o bronze, com a mesma marca.
Atletas de Brasília brilham na primeira etapa do Brasileiro Sub-18, em Cuiabá 4i5t17

Os atletas de Brasília brilharam na primeira etapa do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18 de Atletismo, na manhã desta sexta-feira (6/6), no Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá.
Na primeira final do dia, Gabriela Beatriz Barros da Silva Souza foi a campeã dos 5.000 m da marcha atlética, representando a Associação dos Corredores de Rua do Gama (Corgama-DF). Na disputa dos 1.500 m masculino, a dobradinha foi de Henrique Rodrigues Alencar e Josué Barros Natividade, do Centro de Atletismo de Sobradinho (CASO-DF), com o ouro e a prata.
A marchadora Gabriela, de 15 anos, conquistou seu primeiro título nacional sub-18 com o tempo de 27.20.50. Ela treina no Centro de Iniciação Esportiva do Gama, cidade-satélite de Brasília, orientada pelo professor Ademir lino Ferreira e pelo pai, Wellington Luiz da Silva Souza, também marchador. Kamylla Ester de Brito (AACESC-SC) e Maria Dias Santos (Praia Clube-CEMIG-Exército-Futel-MG) conquistaram prata (27.26.48) e bronze (27.40.29).
“Eu quero agradecer aos meus treinadores, o professor Ademir e o meu pai, que também é marchador, foi campeão sul-americano, que estão fazendo um trabalho muito bom”, disse Gabriela, que começou na prova em 2023.
“Faz pouco tempo. Eu corria, mas tenho um exemplo muito grande, que é o meu pai. Eu pedi para marchar, fiz uns dois treinos, comecei na Copa Brasil de marcha e consegui um bom tempo. Aí comecei a focar na marcha atlética”. Em março deste ano, Gabriela disputou novamente a Copa Brasil, realizada na Universidade de São Paulo, e conquistou o título dos 3 km.
O professor Ademir lino Ferreira vê em Gabriela um grande potencial para a marcha atlética brasileira. “Ela tem potencial atlético e maturidade emocional. Vem de uma família estruturada: o pai dela foi atleta de alto nível da marcha, na década de 1990, e participa de competições master”.
Tanto Gabriela quanto Ademir Ferreira estão animados com a realização do Mundial de Marcha Atlética por Equipes em Brasília, em abril de 2026 – é a primeira vez que a competição será realizada na América do Sul.
“Acho que vai ser muito importante. A marcha sempre foi muito escondida, as pessoas não conhecem, e algumas têm até um certo preconceito. É muito bom que a sede vai ser em Brasília, o celeiro dos marchadores, a casa do Caio Bonfim (medalha de prata nos Jogos de Paris 2024)”, disse Gabriela, que quer estar na competição, participando. “Vai ser muito bom. O Mundial é fruto das conquistas do Caio, das grandes conquistas de Sobradinho, isso chamou a atenção do mundo”, completou o professor Ademir.

(Gustavo Alves/CBAt)
Mas Sobradinho não é só marcha atlética! Esse é o aviso de Henrique Rodrigues Alencar, de 17 anos. Bicampeão dos 1.500 m com a marca de 4.04.19, ele conquistou seu segundo título brasileiro sub-18 por ter sido apenas 7 centésimos mais rápido que o companheiro de equipe, Josué Barros Natividade, que completa 17 anos no domingo. Gabriel de Araújo Izaquiel (CARN-RN) garantiu o bronze com 4.05.46.
“Hoje só deu Brasília, com a dobradinha com o Josué, meu parceiro de equipe”, comemorou Henrique. “Muitos pensam que o CASO só tem marcha, mas não… o CASO é marcha, é meio-fundo e fundo também! Tem eu e o Josué, que também é medalhista brasileiro, campeão sub-16. Eu agradeço muito ao professor João Sena, e também ao Caio, que ajuda muito nos treinos.”
Nos 1.500 metros feminino, a vitória foi de Nicole Herdy Faria (IPEC Londrina-PR), campeã com o tempo de 4.40.54. Raquel Kunreuther, do Pinheiros-SP, foi a vice-campeã, com 4.48.93. Representando o Mato Grosso, Vitória da Silva Marques, do ASA Sorriso, garantiu o bronze (4.52.09).
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